Durante o velório, a esposa do velho "Lua" colocou sobre o caixão o gibão e o chapéu de couro que acompanhou o músico durante toda a carreira, emocionando milhares de fãs. Nascido em Exú, no sertão de Pernambuco, e criado na Serra do Araripe, Luiz Gonzaga traduziu em músicas a saga do povo nordestino.
Passados dezoito anos de seu vôo para a eternidade sua obra continua ainda original nos dias atuais. Mesmo quem não gosta de baião, ou de outro gênero do forró, tem que tirar o chapéu para o velho Lua. Ele merece.
Aquele 02 de agosto, ainda me recordo, foi triste para muita gente no Brasil. Triste também para esse aprendiz de sanfoneiro e toda sua família migrante do Nordeste.
Vai boiadeiro que a noite já vem. Guarda seu gado e vai para junto de seu bem. Valeu, velho Lua!
1 Comentários
Emociono-me sempre ao ouvir suas músicas, porque lembro minha infância sentada com meu pai ouvindo os "discos" dele.
saudades
Alice