A ESPCA é um programa da Fapesp que envolve cursos de curta duração em ciência e tecnologia para alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorado. Esta edição, que vai até quinta-feira, é organizada conjuntamente por Unicamp, USP, Unesp e UFSCar, com patrocínio da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). “É um curso muito importante e mais ainda para Unicamp enquanto sede, pois mostra que nosso grau de internacionalização e exposição no exterior está aumentando”, afirmou o professor Fernando Costa, reitor da Unicamp.
Foram selecionados 200 estudantes para participar da Escola e, se a presença de quatro laureados com o Nobel já seria atrativo suficiente, eles ainda assistem a palestras de outros 14 cientistas que estão na fronteira das pesquisas em química de produtos naturais, química medicinal e síntese orgânica. “No jantar de recepção de ontem à noite [domingo], foi fascinante ver essa moçada junto com os palestrantes. É como olhar o futuro. A ideia é justamente discutir ciência de maneira informal, fazer com que os alunos não se inibam e entrem em contato com cientistas que realizaram importantes descobertas neste ramo da química”, disse Vanderlan Bolzani. Segundo a docente da Unesp, as três áreas focadas no evento representam o cerne da química orgânica, que ela considera “a química da vida”.
“Vemos química orgânica em tudo ao redor: na fotossíntese das plantas, na nossa respiração, na modernidade: o homem chegou aos 75 anos de expectativa de vida graças aos medicamentos obtidos na química orgânica. Esta é a primeira Escola Avançada de química, visando preparar as futuras gerações de cientistas não apenas para manter o que já construímos, mas para construir coisas muito mais arrojadas e avançadas em ciência e tecnologia no Brasil”.
O professor Ronaldo Aloise Pilli, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp e membro do comitê científico da ESPCA, demonstrava sua satisfação com a chegada de todos os estudantes selecionados. “Essa interação vai render bons frutos para o Estado de São Paulo e em particular para a Unicamp, aumentar o nosso relacionamento internacional e, ao mesmo tempo, atraindo pesquisadores promissores para cá. É um evento que mostra o esforço que estamos dedicando às novas gerações, que vão decidir o futuro não apenas da química, mas de como a ciência e a tecnologia vão se desenhar para as próximas décadas no Brasil”.Na opinião do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, a ESPCA da Fapesp é um dos modelos mais eficientes encontrados para promover a interação e a colaboração internacional. “É um programa que está fazendo a diferença em São Paulo.
A aproximação entre lideranças da pesquisa e jovens cientistas é o que vai levar a futuros projetos que beneficiem não apenas ao país, mas à ciência mundial. A internacionalização é foco também das agências federais, sendo que o CNPq e a Capes anunciaram recentemente o programa Ciência sem Fronteiras, destinando 3,2 bilhões de reais para que 75 mil estudantes e pesquisadores tenham aperfeiçoamento no exterior, especialmente em ciência, tecnologia e inovação”.
Glaucius Oliva também falou sobre a pertinência de se comemorar o Ano Internacional da Química, considerada hoje uma ciência central para o desenvolvimento econômico do Brasil. “Apenas no que diz respeito à balança comercial, o país tem um déficit de quase 6,5 bilhões de dólares por ano na área de fármacos, por importar princípios ativos.Na indústria química em geral, tirando os fármacos, o déficit é de 16 bilhões de dólares, o que mostra o tamanho do grande desafio de incorporar inovação ao ambiente industrial brasileiro”.
Fonte: Unicamp
Foram selecionados 200 estudantes para participar da Escola e, se a presença de quatro laureados com o Nobel já seria atrativo suficiente, eles ainda assistem a palestras de outros 14 cientistas que estão na fronteira das pesquisas em química de produtos naturais, química medicinal e síntese orgânica. “No jantar de recepção de ontem à noite [domingo], foi fascinante ver essa moçada junto com os palestrantes. É como olhar o futuro. A ideia é justamente discutir ciência de maneira informal, fazer com que os alunos não se inibam e entrem em contato com cientistas que realizaram importantes descobertas neste ramo da química”, disse Vanderlan Bolzani. Segundo a docente da Unesp, as três áreas focadas no evento representam o cerne da química orgânica, que ela considera “a química da vida”.
“Vemos química orgânica em tudo ao redor: na fotossíntese das plantas, na nossa respiração, na modernidade: o homem chegou aos 75 anos de expectativa de vida graças aos medicamentos obtidos na química orgânica. Esta é a primeira Escola Avançada de química, visando preparar as futuras gerações de cientistas não apenas para manter o que já construímos, mas para construir coisas muito mais arrojadas e avançadas em ciência e tecnologia no Brasil”.
O professor Ronaldo Aloise Pilli, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp e membro do comitê científico da ESPCA, demonstrava sua satisfação com a chegada de todos os estudantes selecionados. “Essa interação vai render bons frutos para o Estado de São Paulo e em particular para a Unicamp, aumentar o nosso relacionamento internacional e, ao mesmo tempo, atraindo pesquisadores promissores para cá. É um evento que mostra o esforço que estamos dedicando às novas gerações, que vão decidir o futuro não apenas da química, mas de como a ciência e a tecnologia vão se desenhar para as próximas décadas no Brasil”.Na opinião do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, a ESPCA da Fapesp é um dos modelos mais eficientes encontrados para promover a interação e a colaboração internacional. “É um programa que está fazendo a diferença em São Paulo.
A aproximação entre lideranças da pesquisa e jovens cientistas é o que vai levar a futuros projetos que beneficiem não apenas ao país, mas à ciência mundial. A internacionalização é foco também das agências federais, sendo que o CNPq e a Capes anunciaram recentemente o programa Ciência sem Fronteiras, destinando 3,2 bilhões de reais para que 75 mil estudantes e pesquisadores tenham aperfeiçoamento no exterior, especialmente em ciência, tecnologia e inovação”.
Glaucius Oliva também falou sobre a pertinência de se comemorar o Ano Internacional da Química, considerada hoje uma ciência central para o desenvolvimento econômico do Brasil. “Apenas no que diz respeito à balança comercial, o país tem um déficit de quase 6,5 bilhões de dólares por ano na área de fármacos, por importar princípios ativos.Na indústria química em geral, tirando os fármacos, o déficit é de 16 bilhões de dólares, o que mostra o tamanho do grande desafio de incorporar inovação ao ambiente industrial brasileiro”.
Fonte: Unicamp
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