Imagine a seguinte situação muito comum de se encontrar na vida profissional: em um escritório, uma pessoa está, ao mesmo tempo, falando ao telefone, respondendo um e-mail e conversando com o chefe. Na mesa, há pilhas de relatórios a serem respondidos e analisados, além de post-its com relação de afazeres espalhados por toda a tela do computador. Como você classificaria esse profissional? Um estressado, alucinado, workaholic? Pode ser todas as alternativas ou simplesmente nenhuma! Isso mesmo! Sabia que ela pode, muito bem, ser um worklover!
O termo foi criado no Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade Federal de Brasília e é usado para classificar pessoas que amam o que fazem e sentem enorme prazer em trabalhar. De acordo com o estudo, as profissões mais propensas à existência de worklovers são aquelas menos alienadas, nas quais o indivíduo é capaz de saber o significado de seu trabalho. O worklover desenvolve muito bem seu papel, independentemente do reconhecimento da empresa porque o trabalho para um worklover tem um papel importante na vida. O grande diferencial do worklover é que para ele o trabalho não é apenas algo que serve para pagar as contas, mas uma fonte de realização.
Há quem acredite que a formação de um worklover começa na escolha do curso, porque ele escolhe algo que é do seu interesse, que satisfaça seu desejo como pessoa. Jornalistas, professores, músicos, cineastas, artistas e executivos estão na lista dos mais apaixonados pelo trabalho, pois, de acordo com os entrevistados, esses profissionais acreditam que estão sempre acrescentando e transformando algo, não trabalham simplesmente por dinheiro, mas pela realização de um propósito maior.
Mas será que só de trabalho vive um worklover ? Não. Um worklover valoriza a qualidade de vida, não sacrifica seus finais de semana, o tempo de dedicação à família, e sabe encontrar um bom equilíbrio para não deixar de fazer outras atividades que gosta de fazer além do trabalho.
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